domingo, 12 de outubro de 2008

Solidão Fria

oh! solidão, tão fria e cruel,
eu sou testemunha que estás em mim, mas, porquê eu?
solidão, fria, horrenta, imaginável,
vai, liberta-te,
e deixa-me,
deixa-me ter o amor quente e humilde,
deixa-me senti-lo e chegá-lo mais próximo,
solidão, não te quero, mas,
és a minha fonte de inspiração,
sozinho escrevo este poema,
porque tu estás aqui,
não faças isso,
deixa-me ser feliz, deixa-me voar mais alto,
e deixa-me sonhar.
deixa-me sonhar com aquele amor que não aparece.
deixa-me cair nas nuvens lindas que o amor compõem,
deixa-me ser o compositor de uma linda história de amor,
mas acima de tudo....
deixa-me!
ó solidão, fazes-me chorar,
tiras-me a alegria, e a companhia,
os bons momentos e a amizade,
a amizade justa, bela, alegre a amizade
que vale a pena ter.
deixa-me acordar amanha e poder dizer, eu amo-a,
com todas as letras que a palavra tem,
deixa-me ser um novo EU,
hoje, amanhã, depois,
mas, por favor, deixa-me me ser EU.
as tuas palavras são mortas, crueis, inuteis,
dá-me a alegria, os amigos, a minha família, e a minha cara-metade,
e vai te embora solidão fria...

Sem comentários: